quinta-feira, 18 de junho de 2015

Exclusivo - Veja as fotos dos assaltantes mortos em confronto com o bope depois que evadiram o Banco do Brasil na cidade de Campos Júlio -MT




Dos cinco assaltantes a banco mortos em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), apenas três foram identificados pela Polícia Militar. São eles Francisco Cardoso dos Santos Neto e Weverson Aparecido Campos da Silva. Destes dois, apenas Francisco tem antecedentes criminais. Ele foi preso no dia 6 de dezembro do ano passado após participar de um arrastão em que três caixas-eletrônicos da Capital foram detonados, porém teve sua prisão revogada e respondia em liberdade pelo crime de roubo, sequestro e formação de quadrilha.


Conforme a PM, o confronto com criminosos que invadiram a agência do Banco do Brasil na cidade de Campos de Júlio, na quarta-feira (8) e levaram pânico para a população ao fazerem funcionários, guardas e clientes reféns, ocorreu no final da manhã desta quinta-feira (9).

Ainda de acordo com a Polícia Militar, os bandidos foram localizados pelos em um acampamento montado em um matagal próximo ao rio Juína. A troca de tiros aconteceu após os bandidos se recusarem a aceitar a voz de prisão dada pelos policiais. Com os assaltantes, foram encontradas duas pistolas chinesa 9 milímetros, um revólver calibre 38, um fuzil 556, uma submetralhadora e três espingardas calibre 12, muitas munições, além de quatro malotes de dinheiro roubados da agência bancária, cuja quantia, segundo os policiais, ainda não foi contabilizada.

Outro, entre os cinco assaltantes, foi identificado como irmão de um cabo da PM lotado no 6º Batalhão, regional de Cáceres. A identidade do cabo está preservada, assim como a do acusado. Eles moravam juntos em Campos de Júlio e o assaltante seria o "apoio" da quadrilha no município. Teria sido ele o responsável por passar a informação que a agência estava com volume maior de dinheiro.


Um dos mortos já tinha sido preso por explosão de caixa

Francisco Cardoso dos Santos Neto, de 20, membro da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil em Campos de Júlio (553 quilômetros ao norte de Cuiabá), e um dos cinco mortos no confronto com o Bope na manhã desta quinta-feira (8), após intensa troca de tiros em uma região de mata fechada às margens do rio Juína, já era conhecido da polícia.

Ele foi preso no dia 6 de dezembro do ano passado, após participar de um arrastão arrombando três caixas-eletrônicos na Capital, utilizando dinamite para detonar os equipamentos.

Na primeira ação criminosa, quatro homens armados com revólveres seqüestraram três funcionários de uma farmácia, no bairro Morado do Ouro, colocando-os num Corolla, com o qual ficaram rodando pelas ruas da cidade, fazendo ameaças e exigindo que eles abrissem novamente o estabelecimento comercial.

Em seguida, voltaram à farmácia e usando bananas de dinamite, explodiram o caixa do Banco do Brasil. O seqüestro seguido de roubo ocorreu numa terça-feira, por volta das 23 horas.

Cerca de meia hora depois, policiais militares da Rotam prenderam quatro ocupantes de um Palio que estavam com o porta-malas cheio com produtos roubados da farmácia.

Ele e os três cúmplices ficaram presos até dia 25 de maio deste ano, quando tiveram a prisão revogada, passando a responder em liberdade pelo crime de roubo, seqüestro e formação de quadrilha.

Francisco se comprometeu a juíza da quarta Vara Criminal de Cuiabá Marcemila Melo Reis a trabalhar no restaurante da mãe, na avenida Brasil no bairro Pascoal Ramos. A última vez que ele compareceu ao Fórum Criminal foi no dia 2 de julho e havia cumprido todos os requisitos para responder pelos crimes em liberdade.





O outro morto, que foi identificado como sendo Weversom Aparecido de Campos da Silva, não possui antecedente. Os policiais militares disseram que os outros três que vieram a óbito ainda não foram identificados.

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